Brasileiros aumentam o consumo com o celular e cortam gastos com educação
Os brasileiros estiveram no alvo dos estudos da Cetelem, uma financeira do grupo francês BNP. A pesquisa realizada pela quarta vez no país teve o objetivo de mapear o mercado local e entender profundamente os nossos hábitos de consumo. O resultado foi o relatório chamado de Observador Brasil 2009. A Ello Comunicação teve acesso aos dados e compilou os mais importantes neste post. Para ver o conteúdo completo, clique aqui.Comprovando uma tendência dos anos anteriores, a classe C se consolidou como principal grupo do país em 2008. Esse resultado também foi positivo para as outras classes que também tiveram a renda aumentada.
Nos itens essenciais dos gastos dos brasileiros, houve um crescimento com supermercado, principalmente entre a classe A/B na região Sul. Já os telefones celulares são os líderes quando o assunto é o aumento dos gastos não-essenciais. O estudo também mostra que a educação foi o item que sofreu a maior diminuição nesse aspecto, principalmente na região Nordeste e nas classes D/E.
Na hora de comprar, cautela. Os estudos mostram um aumento das vendas a prazo e uma diminuição da prentensão de compra entre as classes D/E. Dentro do planejamento de consumo alguns itens que continuam a se destacar, são eles os eletrodomésticos, na região Nordeste, Norte e Centro-Oeste, os móveis, na região Sudeste, e o lazer e a viagem, no Sul.
Crise
Desde o início da avaliação o Brasil recebeu a maior nota, 5,62, crise econômica não foi percebida pela população. A nota mais alta foi atribuída pela classe A/B, 5,9
A Internet e o Consumo
O comércio online no Brasil também foi avaliado na pesquisa da Cetelem. Com boa parte da população sem acesso à Internet, as compras virtuais não tiveram aumento, quando comparadas ao ano de 2007.
Entretanto o índice de satisfação dos compradores é alto. Isso indica que ainda existe possibilidade de ampliar e estimular as compras na web. Ainda existe um montante de 81% da população que nunca utilizou esse tipo de serviço.
O consumidor que opta por fazer compras online valoriza a não cobrança do frete como um atrativo de compra. Já o layout do comércio virtual é um fator importante, mas não é decisivo.
Cenário apontado pela pesquisa
Os resultados do primeiro trimestre de 2009 mostraram queda na arrecadação do governo, no nível de emprego e outros resultados negativos, mas uma informação que se destaca: o comércio varejista continua apresentando resultados positivos de crescimento. Isso significa que as compras de bens duráveis e de maior valor podem ser afetadas, mas a de menor valor, passam a ser o foco da família brasileira. Mesmo com aumento da inadimplência, as empresas que continuarem a investir têm grandes chances de obter resultados positivos.
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