domingo, 15 de março de 2009

Vendas no varejo sobem 1,4% em janeiro

O volume de vendas no varejo brasileiro avançou 1,4% em janeiro em relação ao mês anterior, quando diminuiu 0,4% (dado revisto), na série com ajuste sazonal. O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou também que a receita nominal de vendas cresceu 2,1% na abertura de 2009, depois de recuo de 0,6% em dezembro do ano passado. No confronto com janeiro de 2008, o volume de vendas teve alta de 6% e a receita nominal registrou acréscimo de 11,9%. Em 12 meses, essas taxas foram positivas em 8,7% e 14,7%, respectivamente.

Pelo estudo do IBGE, sete das dez atividades pesquisadas verificaram volume maior de vendas em janeiro perante o mês antecedente, como Veículos e motos, partes e peças (11,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (7,6%), Móveis e eletrodomésticos (7,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,8%). Em sentido inverso, apresentaram quedas Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, Material de construção e Combustíveis e lubrificantes, de 12,5%, 2,8% e 0,7%, na ordem.

Sobre o comparativo janeiro deste exercício com igual mês do ano anterior, Tecidos, vestuário e calçados viram declínio no volume de vendas, com redução de 4,7%, mas Livros, jornais, revistas e papelaria subiram 23,9%. No comércio varejista ampliado - varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção -, houve elevação de 2,8% no volume de vendas e de 6% na receita nominal em janeiro ante mês correspondente de 2008. Em 12 meses, a expansão ficou em 9% e 14%, respectivamente.

O segmento veículos, motos, partes e peças teve queda de 0,3% no volume de vendas em relação a janeiro de 2008, a terceira taxa negativa consecutiva, e acumulou crescimento de 10,2% nos últimos 12 meses. "Reduções de crédito e prazos de financiamento, mais a deterioração das expectativas do consumidor têm contribuído para a redução das vendas", informou o IBGE. Em Material de construção, foi verificada baixa de 12,5% no comparativo janeiro de 2009/janeiro de 2008 e ampliação de 6% nos últimos 12 meses, em razão, segundo o organismo, das "restrições do atual quadro econômico, especialmente ao crédito".

(Valor Online)

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